quarta-feira, 28 de março de 2012

PARAGEM DA OBRA E PEDIDO DE REUNIÃO


*
Aqui damos a conhecer o teor do e-mail por nós hoje enviado à CMC.
_______________

Excelentíssima Senhora Vereadora
do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Cascais
Drª. Ana Clara Justino

De acordo com o Relatório de Contas e Actividades relativo a 2011, aprovada na última Assembleia Geral da Sociedade Musical União Paredense (SMUP), os subsídios pagos pela Câmara Municipal de Cascais, para efeito das obras de requalificação da nossa colectividade, até à data de 31 de Dezembro de 2011, perfizeram o montante de 688.151,83 euros, tendo praticamente suportado as despesas facturadas pelo construtor até à referida data - que foram do valor de 693.151,83 euros. No mesmo ano, e só nesse, recebemos da Câmara 141.131,02 euros de subsídio para a obra (uma média de cerca de 11.760 euros/mês). 

As despesas facturadas pelo construtor em 2011 foram de 170.158,58 euros. O diferencial entre este valor e o subsídio camarário acima mencionado foi coberto pelas disponibilidades bancárias detidas pela SMUP.

Por isso, e ainda de acordo com o Relatório de Contas e Actividades relativo a 2011, o nosso exercício apresentou um resultado negativo (antes de impostos) no valor de 29.037,07 euros. Tal representa um défice de praticamente 2.420 euros/mês.

Como é fácil de entender, dado o encerramento da colectividade por motivo das obras, as receitas de 2011 tiveram um decréscimo acentuado, resultante da diminuição do valor das quotizações, da perda da verba de aluguer do restaurante, das receitas do salão de jogos e do bar. E como também é óbvio, em cada dia que passa a situação piora, desde logo porque boa parte das despesas fixas se mantém.

Recorde-se que na reunião de 24 de Maio de 2011 que mantivemos com a CMC se aflorou o problema do financiamento da obra, no sentido da mesma nunca vir a parar, completa e prolongadamentemente, por motivo de dificuldades financeiras. Estimou-se que um valor mensal de subsídio camarário entre os 15 e os 20 mil euros permitiria concretizar aquele objectivo. Nela presente, V. Exa. informou na ocasião ir fazer todos os esforços para que aquela possibilidade fosse exequível, mas na realidade a mesma não se concretizou. Na verdade, os 11.760 euros/mês recebidos, em média, pelo construtor estão algo aquém dos 15 a 20 mil euros/mês estimados e atrás referidos.

Em face desta situação, o construtor parou a obra no passado dia 19 de Março.

Tal paragem tem motivos objectivos, a saber: para além de outras despesas relativas à obra, no montante de 4.400 euros, o construtor tem por passar uma factura de trabalhos já efectuados no valor de 130.143,63 euros. Não dispomos de tal verba - sendo que outra factura, igualmente relativa a trabalhos já efectuados, está igualmente por emitir. As verbas de que dispomos nesta data permitem-nos unicamente assegurar o pagamento das facturas de água, luz e pouco mais.

Segundo os nossos cálculos, a obra efectuada até ao final de 2011 atingiu os 78 por cento da requalificação total da SMUP. Assim, urge discutir o problema, com vista a concluir os 22 por cento da obra de requalificação que se encontram em falta - sendo que, desta, a fatia mais onerosa respeita ao chão do Salão Nobre (fornecimento e colocação de soalho, rodapés, afagamento e envernizamento), no valor aproximado de 24.400 euros). Estamos plenamente convencidos de que o rápido desbloqueamento da verba de 130.143,63 euros, correspondente à citada factura dos trabalhos já realizados pelo construtor, permitiria retomar a obra em apreço já no início de Maio.

Face ao exposto, vimos por este meio solicitar a V. Exa. o agendamento, o mais rápido possível, de uma reunião destinada a debater esta problemática, certos do melhor acolhimento por parte de V. Exa.
 
 
Com os nossos melhores cumprimentos,

                                                                                     P’la Direcção da SMUP,

                                                                                             Orlando Alves
                                                                                              (O presidente)

7 comentários:

  1. Vamos lutar para que tudo corra pelo melhor. A SMUP em que reabrir depressa!

    a) NG

    ResponderEliminar
  2. O que é preciso é não baixar os braços. Divulguem a situação actual (penso eu de que...).
    Abraço!
    a) Mila

    ResponderEliminar
  3. Vamos arranjar novos sócios quanto antes!
    Abraço e força!
    a) Vítor

    ResponderEliminar
  4. A Parede precisa da SMUP. Esta garantia, acho eu, há-de permitir ultrapassar todos os obstáculos. Um forte abraço!

    a) L. Ramos

    ResponderEliminar
  5. O que é preciso é não desistir.
    Um grande abraço!
    a) Nuno

    ResponderEliminar
  6. É preciso ter calma, mas ganas também.
    Abraços!
    a) Diogo

    ResponderEliminar