Nesta data, divulgamos, em síntese, o memorandum enviado no passado dia 26 de Março à Câmara Municipal de Cascais, através da Exma. Senhora Dª. Maria de Jesus Ventura, responsável da Divisão de Promoção e Animação Cultural da nossa edilidade.
Esta é a forma de informar todos os nossos associados, e paredenses em geral, da situação actual da SMUP e da obra em curso.
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Memorandum
Queremos por este meio expressar junto de V. Exas. a nossa preocupação pela evolução da obra em curso na SMUP, uma vez que a mesma se encontra praticamente parada.
Acresce que, na verdade e não obstante tal facto, as despesas fixas da nossa colectividade não cessam de evoluir no dia-a-dia. Ora, com a SMUP encerrada por motivo das obras de requalificação em curso, está a tornar-se insustentável para a actual Direcção suportar tais encargos (…). Esta situação já conduziu à suspensão do trabalho da encenadora do nosso Grupo de Teatro, por impossibilidade de pagamento dos seus honorários (continuando no entanto o grupo em actividade).
Gostaríamos, assim, de dar a conhecer-vos em traços gerais algumas dessas despesas mensais, em valores aproximados (euros), com vista a se ter uma percepção mais exacta do problema:
Água e Luz … … … … … … … … … … 155,00
Comunicações… … … … … … … … … 200,00
Honorários (Banda) … ... ... … … … .1.090,00
Alugueres (arrumos de materiais) … … 300,00
Outros/diversos … … … … … … … … 45,00
Total … … … … … 1.790,00
Fazemos notar que a quotização mensal relativa a este ano representa uma média de 152 euros, não existindo outras receitas.
Acresce a esta situação uma outra inerente à própria obra, pois esta, apesar de praticamente parada, continua a ter elevados custos fixos respeitantes à Responsabilidade Técnica da Obra, Higiene e Segurança, Fiscalidade e ainda ao Estaleiro de Obra – os quais, de momento, não contabilizamos aqui. Também não contabilizamos aqui contribuições anuais a que estamos legalmente obrigados.
Por tudo isto, afigura-se-nos imperioso ultrapassar esta situação cada dia mais insustentável.
Parece-nos urgente promover quanto antes uma reunião entre as várias partes envolvidas (CMC, SMUP e responsável da obra).
Em tal reunião, para além da ultrapassagem das questões técnico-financeiras pendentes e respeitantes à obra em si mesma, dever-se-ia estabelecer um Plano de Obras mínimo, nele dando absoluta prioridade de execução ao espaço relativo ao futuro Restaurante da SMUP (como, aliás, sempre foi a nossa ideia inicial), de modo a que o mesmo possa vir a ser concessionado o mais rapidamente possível, assim gerando uma fonte de receitas susceptível de cobrir parte substancial das despesas fixas mensais da colectividade.
O Plano de Obras referido deveria igualmente estabelecer um faseamento temporal de tudo o que resta concluir da obra, única forma de satisfazermos as constantes interrogações dos nossos associados sobre esta matéria.
Os elementos e ideias aqui expostas resultaram da última reunião da Direcção da colectividade, realizada do passado dia 22 (…)
Nestes termos, agradecemos encarecidamente que a discussão destas questões possa ter lugar o mais urgentemente possível.
Com os nossos melhores cumprimentos,
P’la Direcção ,
Orlando Paulo Alves
(O Presidente).
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Enquanto continuamos a aguardar pelo agendamento da reunião solicitada no documento que acabamos de divulgar, aproveitamos para recordar que as obras no nosso edifício-sede se iniciaram - com o fundamental e imprescindível apoio financeiro da CMC - em finais de 2009 e que, pela nossa parte, tudo faremos para que as mesmas possam estar concluídas no início do próximo ano.
Este blog é uma boa ideia. Que a reunião aqui referida tenha lugar quanto antes!
ResponderEliminara) Mila
Já há reunião agendada?
ResponderEliminara) Raf
Já sim senhor. Finalmente, está aprazada uma reunião para dia 24.
ResponderEliminarAbraço!
a) A Direcção