quarta-feira, 21 de maio de 2014

Free Moby Dick – Combat Jazz Series

Stefan Pasborg Free Moby Dick – Combat Jazz Series
2 de Junho, 21h30, SMUP Parede
Sócios: 4€, n/ sócios 5€



















Free Moby Dick reúne músicos da Dinamarca, da Lituânia e da Finlândia. O projecto proposto pelo seu líder, o baterista Stefan Pasborg, não é propriamente vulgar: pega em temas da história do rock, indo de Elvis Presley e dos Rolling Stones até, por exemplo, White Stripes e a Tom Waits, com passagem por Black Sabbath e Led Zeppelin, e transforma-os em jazz. Não jazz de fusão, jazz-rock ou “jazz eléctrico”, mas de free jazz, ou do jazz de vanguarda.
Os concertos da banda de Pasborg são incendiários, neles tendo suma importância a dupla de saxofones constituída por Mikko Innanen e Liudas Mockunas. Como escreveu o Jazz Journal: «É possível tocar heavy metal com dois saxofones, baixo e bateria? É com certeza, quando se tem músicos deste nível.» O único instrumento comprometido com a sonoridade do rock é a guitarra baixo de Nicolai Munch-Hansen – o resto das aproximações deriva exclusivamente da habilidade dos envolvidos. Tanto em termos de arranjos, como das transfigurações realizadas pela improvisação. Absolutamente a não perder.

Stefan Pasborg — bateria
Nascido em Copenhaga, Stefan Pasborg é considerado omo um dos maiores valores da jovem bateria de jazz na Europa. Os três prémios que já recebeu confirmam isso mesmo, assim como os nomes dos músicos que vão requerendo a sua companhia: John Tchicai, Ellery Eskelin, Tomasz Stanko, Ray Anderson, Tim Berne, Palle Danielson e Michael Formanek, entre outros.

Mikko Innanen – saxofone tenor e baritono
Natural de Lapinjarvi, na Finlândia, completou os seus estudos no Conservatório de Música Rítmica de Copenhaga. Dirige o seu próprio grupo, Innkvisitio, e faz parte de várias formações finlandesas, tendo também tocado com os franceses Triade e integrado a European Jazz Youth Orchestra e a UMO Jazz Orchestra, além de colaborar com Han Bennink e Barry Guy.

Liudas Mockunas – saxofone tenor
Com um estilo pessoal entre o jazz e a música erudita, especializou-se na produção de multifónicos com os saxofones em projectos de grande impacto sonoro e expressivo. Nasceu em Vilnius, na Lituânia. Dirige o gripo Mockuno Nu Clear, integrou o Andrew Hill Jazzpar Octet +1 e tocou com músicos como Barry Guy e Marc Ducret.

Nicolai Munch-Hansen – baixo eléctrico
Com a guitarra baixo ou o contrabaixo, tem-se movido entre o jazz e o rock, estando à vontade tanto a improvisar como a tocar “riffs”, sendo um dos mais requisitados músicos da Dinamarca. Tem vários discos a solo, e já passou por contextos tão diferentes quanto os que partilhou com Rokia Traore e Jakob Bro.


Combat Jazz Series — Powered by Clean Feed

Existem muitas formas de tocar, ouvir, sentir e até de pensar o Jazz neste inicio do século XXI. Essas, podem passar por considerar esta música como algo cristalizado, uma especie de wall paper music confortável e sem surpresas, com swing e temas bonitinhos, ideal para testar aparelhagens e surpreender os amigos com aquele som quente durante um jantar ou mesmo à lareira. Existem muitos ouvintes e músicos para esse som e mesmo quem escreva sobre ela os mais rasgados elogios defendendo que esse é que é o Jazz, aquele que preserva intocáveis estes elementos do passado.

No entanto, é um tanto contra natura que se queira fazer do Jazz uma música estagnada em que os seus interpretes perdem genuinidade fazendo-se passar por outros que a tocaram com urgência há 50 anos atrás. A arte deve sempre continuar aberta à mudança e para que o termo Jazz não se perca em algo naturalmente a si estranho é preciso continuamente combater.

Artistas no passado como Charlie Parker, John Coltrane, Miles Davis, Ornette Coleman, Evan Parker, e tanto outros, demonstraram, com tenacidade e sob inúmeras críticas, que a arte vence sempre, reinventado-se evoluindo.

Combat Jazz surge como mais uma manifestação da editora Portuguesa Clean Feed, considerada na última década como uma das melhores do mundo ano após ano. Tal como a label Lisboeta, Combat Jazz procura mostar os inumeros novos caminhos do Jazz como música livre e em constante busca de novas formas e sonoridades, seja através da livre improvisação, seja por uma escrita contemporânea, seja até pela proximidade com outras músicas, sempre mostrando a sua capacidade em continuamente se revelar surpreendente e actual.




terça-feira, 20 de maio de 2014

Junho: Oficina de Consciência Corporal

Quartas-feiras (4 sessões)
Para todas as idades
30 €
12h45 > 13h45
Com Francesca Bertozzi
INSCRIÇÕES: geral@smup.pt









































FRANCESCA BERTOZZI

Nasceu em Cesena (Itália) em 1975.
Concluiu a licenciatura no Ramo de Espetáculos na Escola Superior de Dança de Lisboa.

Na sua formação, foram determinantes: Claudio Gasparotto, Roberta Lepore, Chiara Reggiani, Antonio Carallo e Paulo Manso.

No decurso da sua atividade profissional como bailarina, interpreta: “Branco” (2004/05) e “The Sleeping Buda” (2004/05) da Companhia Vortice Dance; “Fragilidade H” (2005) de Gonçalo Lobato Ferreira; “Subterrâneos do Corpo de Ana Martins; (2006) “Segredos de chá” (2007) e ”Palácio In” (2009) pela companhia Dançarte, “Matrioska” (2008/2012) de Tiago Guedes e “Eye Height“ (2009/2011) de Beatriz Cantinho e Ricardo Jacinto.

Paralelamente aos projetos artísticos, tem vindo a desenvolver atividades pedagógicas enquanto formadora, lecionando aulas e workshops de dança contemporânea, criativa, composição coreográfica e consciência corporal em Itália, França e Portugal e, mais recentemente, também em colaboração com outros artistas.

A sua pesquisa enquanto bailarina e formadora orienta-se em explorar, através de diferentes temas e percursos, a consciência e percepção do corpo. Atua como voluntária, desde 2002, na ONG Soka Gakkai International (www.sgi.org), que está presente em 192 países do mundo, e é filiada das Nações Unidas.

Actualmente está a frequentar o Curso bianual de "DANZA SENSIBILE PER DANZATORI E ARTISTI DELLO SPETTACOLO" dirigido por Claude Coldy.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Banda Vai à Praia III

O NSMP e a SMUP têm a honra de anunciar "A Banda Vai à Praia" III edição.
Haverá limonada fresca e bom ambiente. Não é preciso mais nada.


terça-feira, 6 de maio de 2014

Oficina de Teatro para adultos

6 sessões - de 14 de Maio a 18 de Junho (quartas-feiras).
Com o encenador Manuel Jerónimo.
Informações: ctsmup@gmail.com / 918419156
40 €

Oficina de teatro /interpretação
Para quem nunca fez teatro e sempre quis experimentar, para quem já fez, para quem já/ainda faz.

O que é ser ator/atriz?
Ser, parecer, imitar, sentir, saber, ensaiar, repetir, escavar, procurar, estudar? Colocar bem a voz? Dizer com as mãos, com o corpo, com a cara, com o movimento? Ter uma presença forte ou neutra? Ter um estilo ou confundir-se com cada personagem? Há técnicas que se podem aprender?
É tudo intuição? Inspiração? Trabalho?
Até que ponto há trabalho individual? Qual a importância do grupo? O que faz o encenador?
Que relação com o texto? A literatura: fidelidade, liberdade, respeito, ponto de partida?



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Bad Min Ton


A noite de badminton foi bonita.
1) Jogo de Abertura
2) Tokio team vs És mau
3) Árbitro explicando as regras
4) Estimado público
5, 6, 7, 8) Jogo renhido
9) Invasão de campo
10) DJ convidado
11) Árbitro explicando as regras mais uma vez
12, 13) Jogadas memoráveis
14,15,16) 1/4 final
17) Os justos vencedores (desforra em breve)



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Otelo (ensaios sextas, sábados e domingos)








































RESERVAS: 916828382 ou reservas.ctsmup@gmail.com

Sinopse: Uma companhia de teatro começa a ensaiar uma nova versão de Otelo de William Shakespeare, mas, logo no primeiro ensaio, começa uma complexa controvérsia com a distribuição das personagens, quando um dos atores não recebe o papel que esperava. Começa então a planear uma forma de enganar o encenador para conseguir o papel que lhe parece mais desejável...