Sexta, 3 Junho, 20:00
Sótão
Pedro Lopes – percussão em gira-discos, címbalos e agulhas modificadas.
Pedro Lopes evoluiu de uma eletrónica improvisada que combinava as tecnologias digital e analógica para uma invulgar abordagem da… percussão. E invulgar porque o seu instrumento é um gira‑discos. As agulhas não servem para disparar música gravada em vinil, mas para amplificar micro-elementos sonoros por meio de baquetas, escovas, têxteis, pequenos metais, címbalos, gongos e taças. Membro do duo Eitr (com Pedro Sousa) e do colectivo Lisbon Freedom Unit que emparceirou já com Carlos “Zíngaro”, Reinhold Friedl e DJ Sniff reivindica um posicionamento “pós‑scratch” para se distanciar do comum DJing, inclusive o experimental, mas também uma atitude “pós-jazz”. Talvez porque, frente à minúcia com que desmembra e congrega sons,
a linguagem musical que adota por princípio, o jazz, não permanece tal como a conhecemos.
a linguagem musical que adota por princípio, o jazz, não permanece tal como a conhecemos.
Foto © Ricardo Jota
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